Conceitos fundamentais sobre Compliance.
Postado por: José Luiz CastilhoNotícia / Compliance

Conceitos fundamentais sobre Compliance.

Conceitos fundamentais para as empresas adotarem programas de Compliance.

A palavra Compliance ganhou um espaço cativo no vocabulário corporativo. Não é para menos. Tornou-se uma exigência de mercado e do público que empresas mantenham ou desenvolvam divisões de compliance em suas estruturas para promover a transparência e a ética nos negócios, além de prevenir riscos e garantir o cumprimento de normas.


Esclarecemos cinco pontos fundamentais que todas as companhias, independentemente de porte, precisam saber sobre Compliance.



• A liderança precisa estar envolvida:


A eficácia de um programa de Compliance depende da participação ativa dos líderes. Não é possível ter um programa de compliance sem o comprometimento da gestão, o entendimento do CEO de que isso é importante. O líder engajado, além de exemplo para a corporação, tem uma visão panorâmica do que está acontecendo. O envolvimento e a supervisão da liderança é um elemento necessário do próprio programa de Compliance.



• Compliance é estratégico e bom para os negócios:


Empresas que têm departamentos de Compliance estruturados e ativos são mais bem vistas no mercado. Quando uma empresa busca uma parceria de negócios, não ter um programa de compliance é mal visto. Internacionalmente, essa já é uma cultura mais enraizada, por isso, é importante acompanhar esse movimento.



• Desvios precisam ter consequência:


Ter um programa de Compliance não basta. É preciso garantir que as normas sejam cumpridas e que a empresa tenha instrumentos eficazes de apuração de irregularidades. A organização tem de tomar atitudes condizentes com o que prega no programa. Além disso, precisa deixar claro que desvios de conduta têm consequências.



• Compliance é ferramenta de sustentabilidade:


Há medo de que o programa engesse as regras da companhia, mas isso não é verdade. É uma ferramenta de eficiência sustentável a longo prazo. Na verdade, o ideal é que a própria estrutura de compliance seja aperfeiçoada e atualizada continuamente.



• Qualquer empresa pode (e deve) ter um programa:


Se engana quem pensa que o assunto é restrito a grandes empresas e multinacionais. As premissas do Compliance – código de conduta, ética e cumprimento de normas – são balizadores de negócios de todos os setores e portes. Uma pequena terá um aparato menor, mas ainda assim ela pode – e deve – ter estruturas de Compliance.



Um abraço para todos.

José Luiz Castilho - Diretor Presidente da Resulta Consultoria Empresarial.

Fonte: Agência CNI de Notícias. "6 coisas que as empresas precisam saber sobre compliance". Por Ariadne Sakkis. https://bit.ly/2QfzJgF